Seja em pequenas, médias ou grandes empresas, é muito importante se preocupar com a segurança do trabalho dos seus colaboradores. Por isso, é preciso reforçar a utilização do EPI em situações nas quais as tarefas realizadas podem apresentar risco à saúde humana.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são dispositivos de segurança de uso obrigatório que visam diminuir os riscos e resguardar a integridade física do colaborador. Capacetes, luvas, respiradores e óculos são exemplos desses equipamentos de proteção, os quais necessitam ser selecionados conforme a natureza do risco presente nas tarefas que serão realizadas.
Para entender mais sobre a importância dos EPIs, continue a leitura deste artigo e conheça mais sobre os EPIs e as razões pelas quais uma empresa precisa investir na sua aquisição e uso. Confira!
Neste artigo abordaremos os seguintes tópicos:
- Qual a importância do EPI na segurança no trabalho?
- Principais tipos de EPIs;
- O que diz a legislação sobre o uso de EPI?
- Quais os principais benefícios que o EPI oferece?
- Saiba como adquirir EPIs de qualidade para sua empresa.
Tempo de leitura: 15 minutos.
Qual a importância do EPI na segurança no trabalho?
O Equipamento de Proteção Individual é item básico e, ao mesmo tempo, fundamental em empresas. A principal função do EPI é preservar a saúde e a integridade física do colaborador, já que algumas atividades oferecem riscos específicos.
Com a exposição regular a determinadas ações ou agentes, o colaborador pode apresentar alguns problemas na sua saúde no decorrer do tempo. Um exemplo que podemos citar é o da audição, que com a exposição frequente a certos tipos de ruídos, pode sofrer sérios impactos ao longo do tempo.
Por isso, esses itens são fundamentais para minimizar as chances de que os colaboradores desenvolvam alguma complicação ou doença ocupacional que prejudique o seu bem-estar.
Outro elemento que não podemos deixar de mencionar aqui é a legislação. Fornecer o EPI correto não representa apenas uma boa prática, mas também é uma norma de segurança do trabalho. É imprescindível dar a devida importância para evitar problemas no futuro, incluindo no âmbito jurídico.
A Norma Regulamentadora 6 (NR 6) diz que todo empregador precisa, por obrigação, fornecer a linha completa de EPIs para todos os seus colaboradores, sempre que for necessário, de maneira integralmente gratuita e em perfeitas condições de uso. Sendo que a reposição desses equipamentos precisa ser realizada imediatamente e sem custos adicionais ao empregado.
Caso a empresa desrespeite alguma dessas condições, estará sujeita a multas, além da possibilidade de responder judicialmente por crime trabalhista, caso venha a ocorrer algum acidente de trabalho na empresa.
Principais tipos de EPIs
Para garantir a saúde e proteção física do colaborador, o uso do EPI é necessário, pois ajuda na prevenção de possíveis acidentes durante a atividade trabalhista. Entre os principais tipos de EPIs fornecidos pelas empresas, podemos citar:
Proteção auditiva
Tais equipamentos são utilizados por colaboradores que executam atividades sendo expostos a ruídos altos e constantes. O mais comum usado é o protetor auricular de tipo inserção moldável (plug) ou tampões. Mas, dependendo do serviço realizado, também podem ser encontrados protetores no modelo de abafador, fone e concha.
Proteção respiratória
A utilização do EPI também se estende para quem realiza serviços orgânicos ou agentes químicos que, quando inalados, podem ser prejudiciais à saúde do colaborador. Incluem as máscaras e respiradores com filtro que protegem o colaborador dos agentes contaminantes possivelmente inalados, como névoas, poeiras, gases, fumos e vapores.
Proteção visual
Para proteger os olhos de qualquer impacto e partículas nos olhos, são desenvolvidos óculos mais resistentes como modelos de EPI. Sendo possível encontrar no mercado óculos de acrílico translúcido para a proteção dos globos oculares, como também modelos mais escuros para evitar a iluminação intensa e radiação UV.
Proteção facial
Existem algumas atividades onde o colaborador fica exposto a risco de partículas, respingos químicos, impactos e poeira. Nesse caso, é essencial proteger a região da face, fazendo o uso de EPI, com máscara de proteção. Esse tipo de equipamento é produzido por uma placa de acrílico transparente que fica à frente do rosto e uma alça que se prende na cabeça. Assim, o profissional pode trabalhar sem prejudicar a sua visão.
Proteção da cabeça
Para se evitar o risco de impactos contra a cabeça, os EPIs mais indicados são os capacetes. Produzidos de materiais sintéticos, os capacetes são bastante resistentes aos impactos, como quedas, pancadas, choques mecânicos, entre outros. Entre os modelos, há os mais simples até os mais elaborados, com fendas laterais para a conexão de acessórios, como protetores faciais, auditivos e lanternas.
Proteção das mãos
Outro EPI fundamental são aqueles que oferecem proteção das mãos. Independentemente de qual seja a atividade realizada pelo funcionário, as mãos são os membros essenciais, já que, em diversas funções, necessitam do seu uso em tempo integral. Por isso, para evitar acidentes que impossibilitem o uso das mãos, elas devem contar com uma proteção mais intensificada, com o uso de luvas, creme protetor e dedeira.
Proteção contra queda
Para tarefas executadas acima de dois metros de altura do solo, é indispensável o uso de determinados EPIs, como trava-quedas, talabarte, ancoragem e cinturão de segurança, evitando assim possíveis quedas do colaborador em locais instáveis ou altos.
O que diz a legislação sobre o uso de EPI?
No Brasil, a legislação responsável pelo EPI é a norma regulamentadora nº 6, de responsabilidade do Ministério do Trabalho e do Emprego. Ela foi aprovada por meio da Portaria GM nº 3.214, de 08/06/78 e posteriormente foi sendo atualizada por outras portarias.
São diversas NRs que instituem normas diferentes. Porém, aqui mencionaremos a Normas Regulamentadora de número 6.
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 6:
“6.1 […] considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”.
Dessa forma, a empresa é obrigada a disponibilizar, de forma gratuita aos seus empregados, EPI adequados à sua função e em perfeito estado de conservação. Eles devem ser fornecidos:
“a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.”
Além disso, “6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, “podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
A CIPA é uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, formada por representantes do empregador e por empregados. Ela tem como propósito prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho e foi um dos marcos mais importantes no que se refere ao tema Segurança do Trabalho.
A comissão é regulamentada pela CLT e pela NR 5. Norma Regulamentadora que realiza a fiscalização, padroniza e fornece orientações e parâmetros relacionados à segurança e à Saúde do trabalhador. O cumprimento da NR5 e das outras normas da legislação é um fator importante para que a organização receba o ISO 45001.
Como garantir o uso correto do EPI?
O uso do EPI varia conforme as atividades. Dessa forma, existem diferenças nos itens para profissionais da construção civil e técnicos industriais, por exemplo.
Por isso, garantir o uso correto é uma dúvida comum. Entretanto, para que o uso de Equipamento de Proteção Individual seja realizado adequadamente, é preciso que exista um esforço conjunto da empresa com os seus funcionários.
Dessa forma, cabe à organização:
- Fornecer o EPI adequado ao risco de cada atividade;
- Ensinar sobre o seu funcionamento e importância;
- Exigir o seu uso;
- Fornecer equipamentos aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho;
- Orientar e treinar o colaborador sobre o uso adequado, armazenamento e conservação;
- Substituir os itens imediatamente quando danificados ou extraviados;
- Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
- Realizar o registro do seu fornecimento ao trabalhador em fichas, livros ou sistema eletrônico.
Assim, o colaborador também deve:
- Utilizar o EPI apenas para a finalidade pela qual se destina;
- Responsabilizar-se pela guarda e manutenção;
- Comunicar à empresa qualquer alteração que torne o equipamento impróprio para o uso;
- Cumprir as determinações da organização sobre o uso adequado.
A partir dessa parceria e compreensão, os riscos relacionados a má ou não utilização dos EPIs se minimizam consideravelmente.
Quais os principais benefícios que o EPI oferece?
Investir em Equipamentos de Proteção Individual é benéfico para as empresas e seus colaboradores. Aqui, separamos quatro, sendo:
Segurança para os colaboradores
O EPI serve para garantir segurança e preservar a saúde dos colaboradores. Sendo que os riscos vão muito além dos acidentes. Dependendo da atividade, o funcionário pode aspirar algumas substâncias tóxicas ou ser exposto às situações que possivelmente causarão doenças ocupacionais.
Investir nesses equipamentos é fundamental para fornecer condições ideais de trabalho e preservar sua saúde a longo prazo.
Aumento da produtividade
O uso de materiais corretos e úteis podem contribuir para uma melhor execução do serviço. Ao garantir a segurança no ambiente, a quantidade de colaboradores que terá de se ausentar por problemas de saúde será bem menor. Assim, a empresa consegue aumentar sua produtividade e realizar trabalhos com maior eficiência.
Adequação às Normas Regulamentadoras
Fornecer os EPIs necessários é uma obrigação das empresas. Assim, entregar esses produtos aos colaboradores garante que a organização está cumprindo com as Normas Regulamentadoras.
Com isso, caso exista alguma auditoria externa, as chances de multas são minimizadas. Esse ponto também evita eventuais problemas jurídicos com indenizações, por exemplo.
Fortalecer a imagem da empresa no mercado
Se existe algo que pode impactar uma empresa são as crises de imagem. Quando o público questiona sua seriedade, as consequências podem ser graves, inclusive nas finanças.
Empresas que cumprem com as boas práticas são bem vistas no mercado, permitindo transmitir uma boa imagem ao público geral e facilitando sua busca por investimentos e novos parceiros.
Saiba como adquirir EPIs de qualidade para sua empresa
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Contudo, para garantir a segurança do trabalho é importante contar com produtos de qualidade e uma parceira de sucesso como a SpillBox, uma empresa especializada em itens acessíveis e inovadores. Clique aqui e confira nossa linha completa de produtos. Além disso, não deixe de acompanhar o nosso blog para receber mais conteúdos como esse.